Qual exame detecta fibromialgia?
A causa da fibromialgia não é conhecida, e, portanto, ainda não existe cura. Entretanto, existem diversos tratamentos que auxiliam no controle dos sintomas, que são principalmente: dor crônica difusa, fadiga, distúrbios de sono, sensibilidade ao toque, enxaquecas e problemas de memória e concentração.
O que muita gente me pergunta é: qual exame devo fazer para diagnosticar a fibromialgia? Qual médico devo procurar?
Em relação aos médicos, isso depende muito. O mais importante é encontrar alguém que entenda profundamente de dor e, melhor ainda, da fibromialgia. Os profissionais mais procurados são os reumatologistas, mas também há fisiatras, neurologistas, anestesistas, neurologistas e especialistas em dor no geral.
Em relação à pergunta: “qual exame devo fazer para diagnosticar fibromialgia?” a resposta é: muitos e nenhum. Deixe-me explicar. É muito comum os médicos solicitarem uma série de exames para fazer a exclusão de outras possíveis doenças.
Isso acontece porque ainda não existe um exame específico que detecte a síndrome, e muitas outras doenças possuem manifestação de sintomas semelhantes. Como os tratamentos são completamente diferentes, é importante ter certeza de não negligenciar outras possíveis condições.
(veja abaixo o vídeo sobre Exame para Fibromialgia:
Alguns exames, como a termografia, têm sido comentados. Segundo estudo publicado na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, “a termografia médica infravermelha é um instrumento de análise não invasiva e não radioativa capaz de analisar funções fisiológicas relacionadas ao controle da temperatura da pele, importante órgão na regulação da temperatura corporal”. O resultado do exame por si só não é sugestivo de fibromialgia, apenas indica que existe ou não alguma alteração fisiológica.
Outro exame é a polissonografia, o exame realizado para investigar os distúrbios do sono. Esse exame demonstra alguns resultados, como a atividade elétrica cerebral, movimento dos olhos, atividade dos músculos, frequência cardíaca, fluxo e esforço respiratório, oxigenação do sangue e ronco. Mais uma vez, essas alterações não são indicativas de fibromialgia, apenas demonstram se há ou não algum distúrbio de sono.
O diagnóstico da fibromialgia é clínico, ou seja, cabe ao médico conversar e avaliar todos os sintomas relatados pelo paciente e bater o martelo. Por isso a importância de encontrar um profissional devidamente capacitado.
Outro exame é a polissonografia, o exame realizado para investigar os distúrbios do sono. Esse exame demonstra alguns resultados, como a atividade elétrica cerebral, movimento dos olhos, atividade dos músculos, frequência cardíaca, fluxo e esforço respiratório, oxigenação do sangue e ronco. Mais uma vez, essas alterações não são indicativas de fibromialgia, apenas demonstram se há ou não algum distúrbio de sono.
O diagnóstico da fibromialgia é clínico, ou seja, cabe ao médico conversar e avaliar todos os sintomas relatados pelo paciente e bater o martelo. Por isso a importância de encontrar um profissional devidamente capacitado.